domingo, 12 de janeiro de 2014

Saudade



Saudade que aperta, que chama, que grita
Saudade que deseja um abraço apertado, um beijo estalado e um sorriso contagiante
Saudade que deseja menos distância e mais aproximação
Saudade que não queria dizer um "adeus", mas sim um "até breve"
Saudade que dói no peito, machuca o coração
Saudade que produz lágrimas e rebobina as memórias
Saudade que implora que tudo volte ser como era antes
Saudade que deseja uma troca de olhares, um toque suave
Saudade que quer que alguém segure sua mão e diga que isso é para sempre
Saudade que nada suporta
Saudade que nada aguenta
Saudade que só pelo nome a gente já se entristece, se aborrece
e faz uma prece, pedindo que essa palavra nunca existisse!

(Carina Cayres)

Nenhum comentário:

Postar um comentário